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QUEM É JAMAR MONTEIRO?

Coach Pessoal e Psicanalista

Mais de 6.000 palestras em todo o Brasil

Utilizando-se de técnicas teatrais envolve e sensibiliza o público com o seu carisma e talento. 

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Psicanálise 

Pessoas de todas as idades, individual com hora marcada, semanal, 50 minutos,  de Segunda-feira à quinta-feira
das 18h às 22h. 

Palestras

Você e sua equipe mais informados

1

ENTENDENDO A BNCC - Transformando e Humanizando as Práticas em Sala de Aula

Carga horária: 2h
Público alvo: gestores, professores e colaboradores
Local: à combinar

Sinopse: A palestra tem por objetivo apresentar os princípios norteadores da BNCC. Reafirma a necessidade de se pensar o sujeito aluno que se quer construir em sala de aula e inserir em sociedade. Ressalta as dez competências gerais necessárias para a construção significativa do aprendizado. Esclarece sobre as habilidades e competências socioemocionais que devem ser construídas na relação ética instaurada em sala de aula. Propõe reflexões sobre a prática cotidianas e exemplifica os planos de aula e de áreas que deverão se adequar as novas áreas do conhecimento. 

2

FELICIDADE - COMO CONSTRUÍ-LA? 

Carga horária: 2h
Público alvo: gestores, professores e colaboradores
Local: à combinar

Sinopse: A palestra oferece aos participantes à oportunidade de se pensar a questão da felicidade como aspecto atitudinal e instrumento poderoso na relação professor e professor, professor e coordenador, professor e diretor e professor e aluno, capaz de transformar o ambiente educacional através de quatro caminhos: clareza de papéis, singularidade humana, ver o outro como outro e eternizar o tempo. Define: "felicidade". "apresenta caminhos para construção da felicidade nas relações instauradas". proporciona uma reflexão sobre a visão estratégica. enfatiza a necessidade de se pensar a clareza de papéis nas organizações. 

3

A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA FORMAÇÃO DE UM EDUCADOR

Carga horária: 2h
Público alvo: gestores, professores e colaboradores
Local: à combinar

Sinopse: Somos constantemente expostos às situações que têm o poder de nos levar ao limite. Mas sugiro que reflita: Como está a saúde emocional da sua equipe pedagógica? Quer se aprofundar mais no assunto? Para obter as respostas para esse questionamento a palestra oferece instrumentos e estratégias educacionais que permitirão instaurar uma relação plena no ambiente de trabalho, propiciando aos colaboradores uma real reflexão de si mesmo frente ao outro. 

4

TEMPOS E ESPAÇOS ESCOLARES

Carga horária: 2h
Público alvo: pais, gestores, professores e colaboradores
Local: à combinar

Sinopse: Quais os tempos e espaços que a escola precisa atravessar em pleno século XXI? Podemos afirmar que a escola que temos é a que queremos? Já não se pode conceber a escola como um espaço único e exclusivo dedicado especificamente à aprendizagem, mas, não se deve compreendê-la como espaço da reprodução da banalização cultural existente. Neste sentido a palestra tem por objetivos: compreender. pensar o tempo escolar como possibilidade de se alcançar a educação de qualidade. 

5

A SALA DE AULA REFLEXIVA - O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE AOS NOVOS DESAFIOS

Carga horária: 2h
Público alvo: pais, gestores, professores e colaboradores
Local: à combinar

Sinopse: A construção de um aluno crítico, participativo, reflexivo e autônomo, que se deseja construir no âmbito educacional, prescinde de uma ação pedagógica diferenciada. O professor, em sala de aula, tem o papel muito importante no sentido de apoiar os aspectos atitudinais sugeridos no projeto pedagógico. A clareza dos aspectos atitudinais, que se deseja construir, inspira e subsidia o professor em sua ação pedagógica, o que leva o aluno a compreender o respeito à dignidade da pessoa humana através do desenvolvimento da autoestima. Nesse sentido, a palestra apresenta possibilidades concretas de construção de uma autoestima coletiva capaz de subsidiar a construção de identidade escolar singular. 

6

PAIS E FILHOS ACERTANDO A EMOÇÃO

Carga horária: 2h
Público alvo: pais, gestores, professores e colaboradores
Local: à combinar

Sinopse: Com o excesso de informações e as mudanças promovidas pela "crise de valores", no dia-a-dia, torna-se necessário resgatar os princípios morais que norteiam o agir humano. Neste sentido a palestra tem por objetivos: refletir sobre as mudanças de comportamentos da família contemporânea. refletir a qualidade de tempo desprendida na relação pais e filhos. reconhecer que o investimento em uma vida pessoal, familiar e profissional mais equilibrada é o fator diferencial de sucesso e o grande desafio a ser vencido diante da crise de valores instaurada. 

7

COMPETÊNCIA INTERPESSOAL - NOVOS CAMINHOS PARA NOVOS DESAFIOS

Carga horária: 2h
Público alvo: pais, gestores, professores e colaboradores
Local: à combinar

Sinopse: O que é ser competente? Qual é a diferença entre competência e desempenho? Como aprimorar e desenvolver habilidades? Como identificar competências necessárias para o aprimoramento profissional e pessoal? Essas questões serão respondidas no curso que tem por objetivos: incorporar o conceito de competência, habilidades, relações intra e interpessoais. refletir a comunicação educacional como instrumento capaz de transformar o cotidiano educacional. compreender que a competência interpessoal pode e deve ser desenvolvida e aprimorada na relação que se instaura. 

8

BULLYING OU CRISE DE VALORES?

Carga horária: 2h
Público alvo: pais, gestores, professores e colaboradores
Local: à combinar

Sinopse: A palestra oferece aos participantes a oportunidade de se pensar a pior das crises: a de valores. A crise de valores afeta a clareza de papéis em sociedade consequentemente gera violência e intolerância. Faz um alerta em relação à criação de “termos novos para problemas antigos”. O curso tem por objetivo: pensar e propor caminhos para o bem educar. enfatizar a necessidade de se refletir e compreender o papel da família moderna e da escola para a construção de valores que permitirão a construção de uma sociedade mais justa e solidária. 

9

O SENTIDO DA AUTOESTIMA NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Carga horária: 2h
Público alvo: pais, gestores, professores e colaboradores
Local: à combinar

Sinopse: Pensar a autoestima, leitura de si frente ao outro, é pensar a sociedade, o mundo, a escola e a relação que desejamos construir. A palestra tem por objetivos: ressaltar os aspectos atitudinais como possibilidade de construção de valores. desenvolver um novo olhar em relação a si mesmo. incorporar o conceito de autoestima, singularidade, relações intra e interpessoais no cotidiano educacional. reconhecer que o investimento em uma vida pessoal, familiar e profissional mais equilibrada é o fator diferencial de sucesso e o grande desafio a ser vencido diante da crise de valores instaurada. 

DOS CURSOS E PALESTRAS:
Os temas do CURSO e PALESTRAS serão previamente definidos pelo responsável legal da Secretaria de Educação do Município. Tendo por base temas de relevância educacional.
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Tema:
Aulas presenciais e não presenciais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE 

PSICANÁLISE 

1

O CONTRATO ANALÍTICO

O contrato é o acordo entre o paciente e o terapeuta psicanalista, que indica o que um significa para o outro e qual tratamento será oferecido.

Para ZIMERMAN (2007), “Também a palavra contrato pode ser decomposta em “con” + “trato”, isto é, ela significa que, além do indispensável acordo manifesto de algumas combinações práticas básicas que referenciarão a longa jornada da análise, há também um acordo latente que alude a como analista e paciente “tratar-se-ão” reciprocamente. Por essa razão, não custa reiterar, a entrevista inicial que precede à formalização do compromisso contratual tem a finalidade não unicamente de avaliação, mas também a de uma mútua “apresentação” das características pessoais de cada um e a instalação de uma “atmosfera” de trabalho, tendo muito em vista a criação espontânea de uma “aliança terapêutica (ZIMERMAN, 2007, p.286)”.
O contrato analítico exige a definição de papéis e função, na ordem consciente e inconsciente. Cabe ressaltar que contrato analítico difere de “entrevista inicial”. O termo entrevista inicial é utilizado na literatura psicanalítica e tem a finalidade de apresentar as características de cada um e instalar uma atmosfera empática,

Segundo ZIMERMAN (2007),  “É claro que a duração da entrevista inicial depende das circunstâncias que cercam o encaminhamento do paciente, de modo que é muito diferente e ele já tem uma ideia razoavelmente clara do que consiste uma análise, com a probabilidade de que tenha sido avaliado por um colega reconhecidamente competente, e que este já tenha feito uma sondagem e troca de ideias com o analista para quem ele está encaminhando. ou se trata de um paciente que não foi avaliado por ninguém, unicamente quer livrar-se dos sintomas que o atormentam e não tem a menor ideia do que é enfrentar uma análise standard. (ZIMERMAN, 2007, p.281).”

Na formulação do contrato deve ficar clara a regra fundamental: a associação livre.
Além disso, ele deve estipular o número de sessões por semana, horários, pagamento, se há mudanças no caso de feriados, faltas do paciente e do terapeuta e qual é o objetivo do tratamento.
A associação livre deve ser explicada para o paciente. O terapeuta deve dizer que o paciente deve sentar-se da maneira que achar mais confortável e dizer o que lhe vem a mente, com liberdade, sendo o mais espontâneo e sincero possível.
No contrato, também deve ficar claro que esta relação tem algumas características específicas. Ela não é simétrica (paciente e terapeuta ocupam posições diferentes), não é similar (as funções de cada um são diferentes) e é isomórfica (a condição humana e o respeito à dignidade prevalece).
Espera-se do Paciente a cumplicidade e a motivação por se tratar de um trabalho que requer tempo e comprometimento.
É necessário que o paciente siga a regra fundamental: a associação livre.
Lembramos que o descaso com o contrato, pode significar a manifestação de um mecanismo de defesa. Sendo assim é imprescindível que o terapeuta identifique esse descaso e trabalhe com o paciente.
Em contrapartida o terapeuta deve saber da sua motivação para atender o paciente, devendo saber qual é o objetivo terapêutico com a pessoa.  

2

SETTING

Entende-se por setting é o espaço criado especialmente para que relação terapeuta e paciente aconteça. É constituído a partir do cumprimento das regras do contrato dentro de um ambiente especial que permite que o paciente viva experiências raras, únicas e singulares, e reviva experiências velhas que podem ser ressignificadas, o que leva ao amadurecimento.
É constituído a partir do cumprimento das regras estabelecidas no contrato.
No campo da psicanálise, o setting é um espaço que se oferece para propiciar a estruturação simbólica dos processos subjetivos inconscientes, reunindo as condições técnicas básicas para a intervenção psicanalítica.
Os elementos organizadores do setting são: o espaço físico de atuação, o contrato estabelecido para seu desenvolvimento, assim como os princípios da própria relação, transferencial e contratransferencial, estabelecida entre analisando e analista.

Segundo ZIMERMAN (2007), o setting é a soma dos procedimentos que formam o processo psicanalítico. É no setting que a transferência se estabelece. De certa maneira, o setting funciona como um novo modelo parental, sendo acolhedor, porém dando regras. Ele oferece firmeza e acolhimento, porém deve frustrar o paciente quando necessário.

Para Zimerman (2007) uma das funções terapêuticas do setting, ao ser instituído é a de frustrar o paciente, oferecendo continência, pois estabelece um aporte da realidade exterior, permitindo ao paciente lidar com a frustração e privação da vida, promovendo a delimitação entre o “eu” e o outro.
Nesse sentido, o terapeuta deve dar continência a essa frustração, entendendo que somente pelas frustrações do setting o paciente será capaz de simbolizar. 

3

AS RESISTÊNCIAS 

A resistência está constantemente presente na análise, é entendida como uma força que age contra impulsos inaceitáveis de ordem sexual, e surge distorcido na consciência.
É resultado de forças que agem contra o terapeuta e o processo terapêutico. O que leva o paciente a ter dificuldade em lembrar de algo, de associar, elaborar, no desejo de mudar, ou a manifestar um silêncio exagerado, um número significativo de faltas, a prolixidade, os atrasos, segredos, sonolências e intelectualizações. É um mecanismo do ego de barrar o que vem do id.

Segundo Zimerman (2004), existem diferentes tipos de resistência:
• Resistência de repressão: é a repressão que o ego faz das percepções que causam sofrimento. Age contra lembranças penosas que podem voltar à consciência.
• Resistência de transferência: é a resistência contra uma possível transferência negativa ou sexual. O paciente percebe que pode haver uma transferência negativa, e então foge disso para não destruir sua relação ou o setting.
• Resistência de ganho secundário: ocorre quando o paciente resiste à melhora pois se beneficia do sofrimento. É uma força contrária ao desejo de melhora.
Sendo um conceito fundamental para a psicanálise, a resistência na psicanalise encontra-se presente em quase todos os textos freudianos, e encontra-se numa série de fenômenos relacionados aos conflitos intrapsíquicos e na relação intersubjetiva.
Na psicanálise, a resistência toma um sentido singular e bem difundido, merecendo o status de um importante conceito central.

Segundo Zimerman (2004) é “o conjunto das reações de um analisando cujas manifestações, no contexto do tratamento, criam obstáculos ao desenrolar da análise”.
As resistências são repetições das produções defensivas realizadas pelo paciente em sua vida, podem ser conscientes e outra parte fundamental é realizada pelo ego inconsciente.
A resistência age através do ego do paciente. É um mecanismo inconsciente ligado à parte do eu regida pelo princípio de realidade, que procura saídas contra a invasão dos elementos indesejáveis provenientes do próprio inconsciente e dos conteúdos recalcados, ou seja, quanto mais pressionado o eu se encontra, mais fortemente se apega a resistência (ZIBERMAN, 2004).
Em suma, a resistência representa uma atitude de oposição do paciente às descobertas do analista aos seus desejos inconscientes. Nesse sentido, atrapalha o trabalho terapêutico e funciona como obstáculo a elucidação dos sintomas e a evolução do tratamento (ZIBERMAN, 2004). 

4

A TRANSFERÊNCIA

A transferência está presente em todas as relações terapeuta e paciente.
É o conjunto de todas as formas pelas quais o paciente vive com o terapeuta suas questões emocionais, fantasias, conflitos. No entanto, é o que permite ao analista fazer interpretações, pois se relaciona com os objetos internos e visões de mundo do paciente.
Na Neurose de transferência, por exemplo, o paciente vive uma forte carga emocional investida no terapeuta, que sai para fora da sessão e ocupa grande parte do tempo e espaço mental do paciente, povoa a cabeça do paciente, como num estado de encantamento. Porém, cabe ressaltar que o momento da transferência é apenas no setting.

Já na transferência psicótica, o paciente tem uma transferência prematura, logo no início da sessão, que se agarra ao analista de forma muito forte (pertinaz) e na primeira decepção, ele já abandona a análise ou distancia do vínculo (perecível).
Na Psicose de transferência, o paciente não é psicótico, mas ingressa em um estado transferencial tão agressivo e negativo, distorcendo os fatos reais em relação ao analista, que parece se tratar de um psicótico.
O setting faz com que o paciente regrida, e isso só ocorre na situação analítica. Freud dividiu as transferências como sendo positivas (resultantes da pulsão de vida – Eros) e negativas (resultantes da pulsão de morte – Thanatos).

A transferência positiva envolve sentimentos amistosos, de amizade, de trocas de carinho, desejos eróticos sublimados como amor não sexual. O paciente revive com o terapeuta a experiência amorosa, transferindo sentimentos de amor.
No entanto, ela pode aparentar resultar de uma pulsão de vida, porém ser negativa, pois representa uma idealização profunda. Na idealização, a experiência com o objeto mal é tão intensa, que o paciente não consegue se aproximar dele, e usa a idealização como mecanismo de defesa.
Pode tratar-se também de uma recíproca fascinação narcísica, na qual o terapeuta se acha tão bom, que não vê a idealização, na qual o paciente aparenta estar colaborando e tenta mostrar que melhorou, porém não está transferindo positivamente.

Transferência idealizadora ocorre em casos de pacientes muito regredidos, que tentam viver um vínculo primário, quase uma relação simbiótica com o terapeuta.

Já as transferências negativas têm um princípio agressivo, como inveja, ciúme ou rivalidade. Ela pode ser um sinal de que o paciente está desenvolvendo uma relação de confiança em si mesmo, com o analista e o vínculo.

A Transferência especular se dá em pacientes com fixações em etapas primitivas, com carência nas relações mais básicas. O paciente busca na relação terapêutica alguém para suprir essa falta.

Na Transferência erótica observa-se a necessidade de ser amado, compreendido e aceito. Reconhece que o terapeuta dá amor e acolhimento e confunde com a necessidade de contato físico. Deriva da pulsão de vida.
A Transferência erotizada é oriunda da pulsão de morte, envolve fantasias agressivas de controle e poder sobre o terapeuta, e pode aparecer sob a forma de necessidade sexual e amorosa.

Já a Transferência perversa o paciente tenta perverter o setting para modificar as regras.
A transferência não é criada pelo setting, mas o setting facilita o surgimento da transferência.
Isso permite que o paciente viva regressões, inclusive.

A transferência é um diálogo no interior do psiquismo, e permite identificar como o paciente funciona internamente.
Sendo assim, é preciso tomar cuidado com o que se transmite, pois qualquer coisa da pessoa real do terapeuta pode influenciar na transferência. 

A CONTRATRANSFERÊNCIA

As contratransferências ocorrem quando o analista é mobilizado a dar uma resposta emocional.
A contratransferência é um fenômeno que pode ocorrer junto à transferência. São os sentimentos inconscientes do paciente que influenciam nos sentimentos inconscientes do terapeuta, ou seja, é a reação do analista ao paciente.
A contratransferência nem sempre é prejudicial, e com técnica pode ser usada como um instrumento para que o paciente tenha experiências fortes.

No entanto, é necessário que o analista esteja atento para entender que nem tudo que ocorre na sessão é transferência do paciente. O analista deve entender que muitas vezes o que ocorre tem a ver com seus próprios sentimentos (no caso, a contratransferência).
A Contratransferência erotizada surge de uma necessidade de controle e poder sobre o paciente. Pode ser confundida como algo sexual.

A Contratransferência somatizada surge de uma resposta corporal ao que o paciente transfere (sentir sono, por exemplo).
Portanto, a contratransferência pode ser usada na terapia na medida em que o analista entende como se sente e usa isso para analisar e interpretar. Quando a contratransferência é percebida, ela pode ser um meio não verbal de se comunicar com o paciente, ajudando o analista a compreendê-lo.

CONCLUSÃO
Os fundamentos psicanalíticos e os conceitos apresentados nesse trabalho, tendo por base os trabalhos de Sigmund Freud e David E. Zimerman, suscitam grande relevância por apresentarem de forma técnica alguns fundamentos essenciais na relação terapeuta e paciente.
Nesse trabalho ressaltou-se a importância do terapeuta, antes de assumir a responsabilidade formal junto ao paciente para uma análise psicanalítica, evidenciar os princípios éticos e deixar claras as etapas técnicas necessárias para o desenvolvimento do tratamento.
Apresentou os conceitos e definições de contrato. o setting. as resistências. a transferência e a contratransferência.
A hipótese levantada, de que a dicotomia paciente e terapeuta devem ser superadas mediante a internalização do setting, sua significação mediante o contrato analítico e a real compreensão das resistências, da transferência e da contratransferência, foram confirmadas, abrindo espaço para discussões futuras.
Foi demonstrado que as Técnicas Psicanalíticas desenvolvidas por Freud e aprimoradas por Zimerman, colaboram para disseminar os fundamentos psicanalíticos da contemporaneidade.
Para tanto, foi utilizada a pesquisa bibliográfica como aporte metodológico. 



Referências bibliográficas
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FREUD, S. Recordar, repetir e elaborar (1914). In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Direção-geral da tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1969, v. XII.
FREUD, S. Sobre o início do tratamento (1913). In: Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud. Direção-geral da tradução de Jayme Salomão. Rio de Janeiro: Imago, 1969, v. XII.
ZIMERMAN, D.E., Manual de técnica psicanalítica, 2004
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_________ (1995). Bion: da teoria à prática. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1995.
_________ (1995). Algumas reflexões sobre o conceito de cura psicanalítica. Revista da Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre, v.II, p.1, 1995.
_________ (1996). A comunicação não-verbal. Revista do Centro de Estudos em Psicoterapia de Florianópolis, v.2, 1996.
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ZIMERMAN, D.E.. OSORIO, L.C. (1997). Como trabalhamos com grupos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1997.
ZIMMERMAN, D. (1980). A influência da teoria e da prática de psicoterapia sobre a formação psicanalítica. Rev. Bras. de Psicanal., v.14, p.1,1980.
ZIMMERMAN, D. (2007). Fundamentos Psicanalíticos – teoria, técnica e clínica. Rev. Artmed. São Paulo.SP. 2007
ZIMERMAN, D. E. Vocabulário contemporâneo de psicanálise. Porto Alegre: Artmed, 2001. 

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